quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Coisa feias...


Desta vez trago más notícias, que embora não seja uma situação grave me deixa um pouco triste... Desde há uns meses que a Pandora desenvolveu um "papinho" no cimo da cabeça que foi crescendo e que se não desaparecer até Janeiro vai ser retirado.
Em princípio é apenas uma granuloma e é uma questão estética... Mas como vai ter que, sem falta, no início do ano fazer uma destartarização (outra má notícia) vai aproveitar-se a cirurgia para remover...
Estou um pouco apreensiva com tudo isto mas com fé de que tudo vai correr bem...
Deixo a foto da evolução do "granuloma" e irei dando notícias...

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Como escolher a melhor ração?





















Para um dono cuidadoso, escolher a ração certa para o seu cão pode tornar-se uma verdadeira dor de cabeça.As possibilidades são imensas, as embalagens cada vez mais apelativas, imensos estudos... Termos como “grain free”, “gmo free” e outros começam a aparecer…
Existem as grandes marcas com nome reconhecido no mercado, que levam a crer que terão os melhores produtos. Muitos veterinários e /ou criadores de raças aconselham uma determinada marca só porque são revendedores. Existem até marcas que têm uma ração específica para cada raça. Mas será tão boa assim?
Então, como escolher a ração certa? No meio de tantas possibilidades, qual será a escolha acertada a fazer?
A resposta é simples de dar mas mais difícil de pôr em prática: analisar os rótulos das embalagens!
Algo que pode parecer confuso, com um pouco de pesquisa pode dar umas luzes daquilo que temos que ter em conta ao escolher a ração para o nosso cão.
Não permita que ninguém decida por si só porque pensa que não tem conhecimentos suficientes para tomar a decisão certa.
Em traços muito gerais, seguem os principais aspectos a considerar:

- O rótulo deve ser o mais claro possível!

O rótulo da embalagem deve permitir-lhe analisar com facilidade e clareza a constituição da ração. Cada ingrediente ou, pelo menos, os presentes em maiores quantidades devem ser listados por ordem decrescente e idealmente com uma percentagem associada.
Termos gerais como “cereais” ou “carne e subprodutos (ou derivados) animais”* são referentes a uma série de ingredientes de qualidade variável, o que faz com que seja impossível saber o que é que o seu cão está a comer. Os produtores usam estes termos quando as receitas estão sujeitas a alterações frequentes ou porque se os ingredientes fossem descritos os clientes poderiam deixar de comprar. Isto é especialmente relevante se o seu cão for alérgico a algum ingrediente, pois nestes casos não é possível identifica-lo.
Se a lista de ingredientes da ração do seu cão inclui termos como estes, talvez seja melhor mudar a ração.

- Cereais:

O termo “cereais” refere-se a qualquer produto de qualquer cereal incluindo trigo, arroz, cevada, milho, etc. Muitas vezes, os rótulos apenas indicam a % de cereais, não especificando de que cereal se trata.
O facto de as rações terem cereais não quer dizer que sejam de má qualidade, mas o tipo de cereal deve ser especificado.
Por exemplo, alguns bons produtores utilizam termos gerais como este para não darem a conhecer a sua fórmula secreta. Por outro lado, este termo pode ser usado para cereais que são nutricionalmente muito pobres.
Quem mesmo assim optar pelas rações sem cereais, tenha atenção se por exemplo, estes, não foram substituídos por outro ingrediente, como a batata, algo que acontece em marcas conhecidas e que não acrescenta grande vantagem nutricional.

- A carne deve ser o ingrediente principal!

Apesar dos hábitos alimentares omnívoros, que fazem com que os cães sejam capazes de digerir uma grande variedade de alimentos, estes são uma espécie carnívora. O seu sistema digestivo é muito mais propenso para o consumo de carne e beneficia se tiver uma dieta rica em carne. Portanto, este deverá ser o primeiro ingrediente presente na lista e com a maior %.

Outros aspectos importantes:

- Não compre rações coloridas (com corantes);

-Óleos e gorduras:
Os óleos e gorduras são muito importantes para a saúde do seu cão, reflectindo-se na pele e na pelagem. Deve procurar gorduras e óleos claramente identificados, tais como: "gordura de frango", "óleo de arenque", "óleo de girassol", "óleo de linhaça", etc. - e as percentagens de Ómega 6 e Ómega 3.

- Segundo alguns estudos, certos conservantes, como BHA (Hydroxysanisole butilado), BHT (hidroxitolueno butilado), etoxiquina, TBHQ (terciária butilhidroquinona) ou metabissulfito de sódio são potencialmente cancerígenos.

Tenha atenção!

Todos os ingredientes têm que ser listados da maior para a menor quantidade em que estão presentes na comida. O primeiro ingrediente é, por isso, o que está em maior quantidade e o mais importante. Infelizmente, os produtores podem ser muito astutos no que toca a ordenar os ingredientes. Ficam aqui três estratégias, por vezes, utilizadas:

1. Separar os cereais: Por vezes, os produtores das rações com elevada percentagem de cerais apresentam-nos individualmente fazendo com que a percentagem de cada um diminua e vá para o final da lista de ingredientes. No entanto, a soma de todos esses cereais listados pode vir a ser maior que o primeiro ingrediente mencionado.

Isto pode ainda ser feito somente com um tipo de cereal, por exemplo: numa ração rica em milho, o produtor pode listar somente “milho” como ingrediente principal, ou poderá listar separadamente “farinha de milho”, “glúten de milho” e “milho”. Como a quantidade de cada ingrediente é menor, estes aparecem no final da lista, parecendo que são menos relevantes.

2. Carne fresca:
Nas rações secas, a carne tanto pode ser seca (“carne desidratada”) ou fresca. A qualidade de ambas é a mesma, mas para comparar quantidades é preciso remover o conteúdo de água da carne fresca, dado que a seca está desidratada. A carne fresca possui cerca de 2/3 de água, enquanto que a carne desidratada só contém aproximadamente 5 % de água. Isto significa que 20 % de carne fresca equivale somente a 7 % de carne desidratada. Assim, caso a carne fresca seja o primeiro ingrediente, tenha a certeza que desconta a água e veja se esta continua a ser o primeiro ingrediente

3. Carne e subprodutos animais: Este parâmetro é uma tendência crescente dos fabricantes de alimentos de gama baixa para cães. Em vez de indicar os vários tipos de produtos animal e as respectivas percentagens, estes fabricantes optam por juntar todos os ingredientes de origem animal, deslocando a “carne” para o topo da lista. Por exemplo, em vez de discriminarem "Ingredientes: Farinha de frango (20%), óleo de frango (5%), proteína de frango desidratado, vísceras organolépticas...”, optam por colocar "Frango e subprodutos de frango”.

Para concluir:

Não se esqueça que a ração que escolher deve ser adequada à idade, ao porte e à actividade do seu cão. Lembre-se também que nem todos os cães toleram da mesma forma uma ração, pelo que deverá ir sempre avaliando o estado geral de saúde do seu cão (peso, energia, pelagem, fezes) e, em caso de dúvida, informe-se junto do seu veterinário.


*Subprodutos (ou derivados) animais:
A Direcção-Geral da Saúde e da Defesa do Consumidor, da Comissão Europeia, define um subproduto animal como qualquer parte de uma carcaça de um animal ou qualquer matéria de origem animal não destinados ao consumo humano. A maior parte da carcaça de um animal abatido destinar-se-á ao consumo humano, mas algumas partes não terão esse fim. Isto não significa necessariamente que estas partes são impróprias para consumo, pode simplesmente significar que não há mercado para elas. Por exemplo, nas zonas da Europa em que a língua de vaca é considerada um manjar, essa parte da carcaça pode considerar-se como carne. No entanto, nas zonas em que não há mercado para as línguas de vaca, estas são consideradas subprodutos animais. Por outro lado, os subprodutos podem ser originários de partes animais que sejam nutricionalmente pobres e, como tal, não usadas para consumo humano. Os produtos de origem animal tornam-se subprodutos a partir do momento em que se decide que não serão usados para consumo humano.

Referências:
· www.doglink.pt
· Direcção-Geral da Saúde e do Consumidor
· www.arcadenoe.pt
· www.dogsinclass.pt

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Uso de talas - sim ou não?




O uso de talas nos Yorkshires enquanto bebés é uma questão que atormenta muitos donos. Todos querem que o seu Yorkie tenha as orelhinhas levantadas rapidamente e nem sempre isso acontece.
As opiniões relativas a este assunto dividem-se, e, naturalmente, irei dar a minha opinião pessoal.
Não sou contra o uso de talas mas apenas quando as orelhas não levantam naturalmente e não se tentaram outros métodos simples e menos invasivos.
O que quero dizer com isto? Que os donos não tenham pressa... É perfeitamente natural que as orelhas só comecem a levantar por volta dos 3 meses, por isso, colococar talas com 1 ou 2 meses parece-me completamente preciptado. Outro aspecto muito importante a ter em conta é que as talas só surtirão efeito se forem bem colocadas e a maior parte dos donos não as sabe colocar o que pode ter consequências negativas. Não só as orelhas podem não levantar, como podem estar a tapar o canal auricolar e provocar otites. Para piorar a situação, as otites podem também atrasar o natural levantamento das orelhas... Por isso, o meu conselho é deixarem a natureza actuar. Certamente as orelhitas vão arrebitar sozinhas. Caso isso não aconteça, pode potenciar o levantamento cortando os pelinhos das pontas das orelhas em forma de V invertido, deixando as orelhitas mais leves e também equacionar o uso de algum suplemento, como cartilagens ou gelatinas (com supervisão do seu veterinário!).
Muitas vezes também acontece que na muda dos dentes (entre os 4 e os 6 meses) as orelhitas que entretanto tinham levantado, caiam, ou caia só uma mas isso é natural e passado uns dias voltam ao normal! Já falei sobre esse assunto aqui!

Para terminar e como já não vinha cá há muito tempo deixo-vos com uma foto da minha princesa! :)