quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Hidratar o pêlo do Yorkie


















É muito comum receber e-mails com dúvidas acerca do pêlo dos Yorkies... Ora porque está baço, ora porque forma muitos nós,etc, etc...
Escrevo este post para explicar como podem hidratar o pêlo do vosso Yorkie.
Para além dos cuidados habituais de higiene (banho com produtos adequados e escovação diária) este truque ajuda bastante a criar um pêlo bonito, brilhante e com menos tendência a ganhar nós.
É um processo bastante simples.
Basta encher uma garrafa de 1,5 l de água morna e juntar uma colher de sopa de óleo de amêndoas doces.
Esta quantidade é meramente indicativa, podendo adicionar-se mais ou menos óleo, consoante o objectivo pretendido.
Misturar bem e colocar no pêlo ainda molhado, após o banho.
Retirar o excesso com uma toalha e secar.
É normal o pêlo ficar gorduroso e dar impressão que não está completamente seco mas é mesmo assim.
Pode também usar-se essa mistura num borrifador para escovar o pêlo. Para Yorkies que têm o pêlo comprido e costumam usar roupinhas, é mesmo aconselhável usar o óleo no pêlo, caso contrário ganhará nós.
Espero ter ajudado! :)

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Porque os cães comem erva?

















Certamente que a maioria dos donos já reparou que o seu cão às vezes come erva durante os passeios.  Apesar de ser um hábito aparentemente estranho, é bastante normal. Apesar de serem carnívoros, os cães necessitam de alguma fonte de fibra, e é com a erva que muitos deles satisfazem essa necessidade.

Alguns cães vomitam após ingeri-la, o que também é perfeitamente normal. Se o seu cachorro come sempre  uma “saladinha” a cada passeio, considere plantar um pouquinho em sua casa. Assim você e o seu amigo ficam livres dos pesticidas e parasitas que podem existir nos jardins públicos.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Praganas - um perigo real!








































Hoje venho falar-vos de algo bastante perigoso e que sempre me passou despercebido até ter um cão: as praganas!
O nome é bastante apropriado pois esta simples planta, aparentemente inofensiva pode tornar-se um verdadeiro pesadelo!
Tenho visto imensas na minha zona, são frequentes na Primavera e por esse motivo decidi fazer este post.
As praganas podem agarrar-se ao pêlo dos cães e, devido ao seu formato, progredir até se cravar na pele. A partir desse momento, as barreiras físicas à infecção estão ultrapassadas e a infecção instala-se. A farpa pode progredir então por debaixo da pele e formar abcessos. Para resolver o problema é por vezes necessário efectuar cirurgia. A remoção das farpas é necessária e a dificuldade reside em encontrá-las e removê-las na totalidade. É como encontrar uma agulha num palheiro! Por vezes é necessário extrair cirurgicamente áreas amplas de pele para se conseguir solucionar o problema. Como agravante, a infecção provocada pelas praganas é por vezes de micro-organismos exóticos o que dificulta e atrasa o ataque medicamentoso. As zonas mais afectadas são a zona abdominal, espaço entre os dedos e membros.

Outra zona afectada com frequência são os ouvidos. Neste caso particular, cães da raça Cocker Spaniel e Caniche são os mais afectados devido ao formato das orelhas e ao pêlo que reveste a face interna das mesmas. As farpas entram pelo canal auditivo e causam dor aguda e muito incómodo. Os sintomas são sacudir a cabeça, coçar o ouvido, roçar o ouvido pelo chão e inclinar a cabeça para o lado afectado. É fundamental procurar a ajuda do veterinário pois quanto mais tempo passa mais inflamação se forma e mais difícil se torna remover a pragana.
Os olhos também são afectados com muita frequência e neste caso qualquer raça é afectada na mesma proporção. Os sintomas são também muito incomodativos como esfregar o olho intensamente, olho fechado e a lacrimejar. É também uma situação urgente pois a pragana pode provocar danos sérios no olho que se agravam com o passar do tempo.
Outras zonas afectadas mas mais raras são as narinas, os lábios, a faringe e os pulmões com resultados também muito sérios.
Alguns cães são particularmente predispostos ao problema principalmente devido às características do seu pêlo.

O que se pode então fazer para evitar o problema?

A primeira medida óbvia é evitar que eles tenham acesso a zonas com ervas altas e praganas.
O uso de vestuário próprio para cão também ajuda a evitar parcialmente o problema.
Logo após o passeio por zonas com ervas, escove o seu cão e remova as espigas, com especial atenção à zona entre os dedos, axilas e orelhas.
Evite que o seu cão coma ervas com espigas. Se o seu cão começar a tossir e ficar engasgado após comer ervas tem de consultar o seu veterinário imediatamente.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Pseudogestação nas cadelas

























Pois bem, eis que após o seu 2º cio, a Pandora começou a ter comportamentos que me levaram a crer e depois a confirmar que tinha desenvolvido uma pseudogestação, também conhecida por falsa gravidez ou gravidez psicológica.
Ao início, quando começou a manifestar os primeiros sintomas não pensei nessa possibilidade uma vez que já tinha tido o cio há bastante tempo e talvez também por um pouco de inexperiência da minha parte.
De um momento para o outro comecei a notar que andava a raspar com exagero no sofá, na tentativa de "fazer o ninho", algo que ela sempre fez mas não de forma tão exagerada.
A preocupação surgiu quando notei que estava aflita e eu não estava a perceber porquê! Gania baixinho, andava inquieta, buscava a galinha (brinquedo) e gania novamente...
Comecei a ficar realmente preocupada e depois de verificar que insistia em levar a galinha para a cama, mesmo eu tirando várias vezes, comecei a pensar que o cio tinha sido há cerca de 2 meses e que caso ela tivesse acasalado estaria agora a ter os filhotes... Tudo parecia fazer sentido e decidi ligar ao veterinário a expôr a situação.
O diagnóstico foi confirmado e apesar de ela ainda não estar a desenvolver leite foi-me aconselhado dar uma medicação para reverter a situação.
Decidi mesmo assim marcar uma consulta para ela ser observada e também para tirar dúvidas e ainda bem porque entretanto começou mesmo a produzir leite...
Como sempre, decidi também aprofundar um pouco o tema e este post resulta precisamente da minha "investigação" e também da conversa com o veterinário.
Espero que seja útil!

O que é a pseudogestação:

Algumas cadelas não conseguem terminar o seu período de cio normalmente. Esta situação pode desencadear o aparecimento de uma condição designada por "pseudogestação".
A pseudogestação, tal como o nome sugere, corresponde ao aparecimento de alterações físicas e psicológicas numa cadela que correspondem exactamente às alterações observadas numa cadela gestante. Isto é, mesmo que a cadela não tenha acasalado, o seu organismo “acredita” que a cadela está gestante devido a uma estimulação hormonal incorrecta,levando-a a agir como tal.

Quais são os sintomas de uma pseudogestação?

Os sintomas observados são idênticos aos manifestados pelas cadelas realmente gestantes. Na cadela pseudogestante também se pode observar aprodução de leite pelas glândulas mamárias, situação designada por galactorreia.
As glândulas mamárias podem apresentar-se inchadas e com uma cor mais avermelhada, podendo mesmo ser doloroso para a cadela.
Por vezes as cadelas pseudogestantes tentam “amamentar” alguns dos seus brinquedos preferidos. Em algumas situações, a produção de leite pode ser de tal ordem que a cadela apresenta-se notoriamente desconfortável, podendo exibir alguma falta de apetite ou até mostrar-se menos alerta e activa. Estas cadelas adoptam alguns comportamentos maternais como a construção de um ninho (muitas vezes com roupas dos proprietários, jornais velhos, etc.) ou a colecção de brinquedos à sua volta ou junto das suas glândulas mamárias. Algumas cadelas podem ficar de tal forma alteradas que podemos observá-las a "chorar" enquanto tentam cuidar de um objecto, como um sapato ou um brinquedo, como se de um cachorro se tratasse.
Uma cadela que apresente uma pseudogestação pode exibir alguma dilatação abdominal, o que constitui um outro sinal comum em cadelas realmente gestantes.

Em que altura é mais comum observar estes sintomas?

Algumas destas alterações podem começar a desenvolver-se cerca de quatro semanas após o início do cio propriamente dito (também designado por estro) e podem continuar a acentuar-se durante várias semanas.
No entanto, o mais comum é que os sintomas mais exuberantes (galactorreia e comportamento de construção de ninho) começem a ser detectados pelos proprietários por volta dos 60 a 80 dias após o fim do cio.
Algumas cadelas podem fazer uma pseudogestação em cada período de cio e este facto, a longo prazo, deve ser motivo de preocupação.Uma cadela que desenvolva uma pseudogestação uma vez, provavelmente irá fazer pseudogestações em cada período de cio.
A maioria das cadelas que fazem uma pseudogestação começam a apresentar uma tumefacção das glândulas mamárias cerca de cinco semanas após o fim do período de cio. Quando a altura do suposto "parto" se aproxima, geralmente cerca de 63 dias depois do acasalamento, o leite começa a ser secretado pelas glândulas mamárias, e algumas cadelas ficam realmente perturbadas por não encontrarem os cachorrinhos que psicologicamente sentem que deveriam estar a amamentar.
Devemos estar atentos à produção de leite mas não devemos estar constantemente a verificar e a mexer nas maminhas, nem deixar a cadela lamber-se muito nessa zona pois a produção de leite estará a ser estimulada.
Uma pergunta comum que se coloca aos veterinários é se devemos ou não esconder os bonecos (filhos falsos) que a cadela adoptou. Esta questão não tem uma resposta pacífica. O mais correcto é observar o que causa menos stress à cadela e agir em conformidade.

Qual o tratamento de uma pseudogestação?

Apesar de muitos estudos dizerem que na maioria dos casos esta condição é autolimitante e se resolve sozinha em cerca de 3 semanas sem haver necessidade de recorrer a um tratamento, eu penso que é importante saber a opinião do veterinário.
Tudo depende, obviamente, dos sintomas e sua intensidade mas em caso de dúvida o melhor é mesmo consultar um veterinário que determinará se é ou não necessária a administração de medicamentos que interrompam a secreção interna das hormonas responsáveis pela produção do leite. Outra das opções disponíveis, e esta sim, definitiva, é a ovariohisterectomia (esterilização) ou seja, a remoção cirúrgica dos ovários e do útero da cadela, que permite impedir definitivamente o ciclo sexual da cadela.
Esta decisão deve ser tomada em consciência pelo dono, ganhando peso, na minha opinião, em situações de pseudogestações consecutivas, o que a longo prazo faz com que estas cadelas sejam mais susceptíveis de ter mastites, tumores mamários e piómetras.
Convém também dizer que cruzar a cadela, pode resolver o problema nesse cio (em que cruzou) mas não significa que no seguinte o mesmo não volte a acontecer.

No meu caso concreto e dado que foi a primeira vez que aconteceu ficarei atenta. A esterilização é uma opção, principalmente se este episódio se repetir.
Para já, a Pandora está a tomar a medicação indicada pelo vet durante 4 dias, ao fim dos quais será feita nova avaliação para ver se é necessário continuar por mais 4 dias.

Espero que o artigo tenha sido útil!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Novidade...













Olá!
Quem me conhece sabe o quanto desesperei por nunca encontrar grande variedade de produtos para os nossos amiguinhos, tais como roupinhas, lacinhos, etc, etc...
Nesse sentido e depois de muito procurar, decidi eu mesma criar um espaço de venda desse tipo de artigos. Este projecto está ainda numa fase embrionária mas penso que daqui a pouco tempo já terei uma variedade considerável de produtos, não só para Yorkies, como para outros cães (e gatos).
Do lado direito desta página , podem ver em "Páginas" um link "Loja Miss Patinhas" que direcciona para a página do Facebook.
Podem também visitar clicando aqui!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Alimentos tóxicos para cães






Há muitos alimentos que damos por vezes aos nossos animais e não são os mais adequados para a sua dieta mas não lhes causam grande transtorno por ser um mimo ocasional mas acho importante salientar alguns alimentos muito comuns na alimentação dos humanos e que são tóxicos para o nosso cão.

Alimentos tóxicos para cães:

-Chocolate: além de ser rico em gordura, contém cafeína e teobromina que são estimulantes do sistema nervoso central. Os diferentes tipos de chocolate contêm diferentes níveis destas substâncias. O animal pode apresentar vómitos, diarreia e até convulsão em casos graves. Quanto mais amargo e escuro o chocolate, maior a concentração de cafeína e teobromina. Para um cão se intoxicar comendo chocolate branco, ele precisaria comer 2 Kg de chocolate para cada 1 Kg de peso dele! Mas bastam 10 g de chocolate amargo por cada Kg de peso para causar uma intoxicação.

Uvas/passas- poucos sabem, mas as uvas podem intoxicar os cães (não há registos de casos em gatos). A ingestão de 10 a 12 uvas para um cão de 10 Kg pode levar a insuficência renal. As passas são aproximadamente 5 vezes mais concentradas que as uvas frescas, logo devem ser evitadas. 

Sementes de frutas- podem libertar cianeto no estômago, como é o caso das sementes de maçã.

Depois há também outros alimentos que não sendo tóxicos devem ser proibidos por serem perigosos para eles:

Ossos (principalmente os cozinhados)- Podem lascar e causar perfuração intestinal, bem como bloqueios no intestino e fracturas de dentes. Pedaços podem ficar presos em todo o céu da boca.

Batata crua: apresenta solamina, uma toxina que pode deprimir o sistema nervoso central e provocar distúrbios gastrointestinais.

Bebidas alcoólicas: Qualquer tipo de álcool pode ser tóxico para o animal, podendo causar coma ou até morte.

Café, chá e outras cafeínas: Pode resultar no aumento da respiração e da frequência cardíaca e afecta o sistema nervoso central.

Cebola, alho e cebola em pó: Podem provocar problemas gastrointestinais, como vómitos e diarreia, sendo mais grave em gatos. O alho é menos tóxico do que as cebolas.

Laranjas, limões e frutas cítricas em geral: podem causar vómitos ou diarreia.

Nozes: Podem provocar problemas gastrointestinais, como vómitos e diarreia, bem como problemas respiratórios, tais como espirros e tosse.

Também devemos ter cuidado com algumas plantas que podem ser tóxicas, assim como alguns produtos de limpeza e nunca mas nunca medicar o nosso animal com medicamentos destinados a uso humano (salvo indicação do vet).

O tratamento das intoxicações deve ser sempre realizado por um médico veterinário e não é recomendado o uso de “receitas caseiras” como administrar leite, clara de ovo, fazer lavagem gástrica etc.
Lembre-se que quanto mais cedo o animal for atendido, melhor o prognóstico.
Dependendo do tipo de substância, a administração de alimentos gordurosos pode até aumentar a absorção do tóxico.
O veterinário availiará a necessidade de internamento para tratamento de suporte (hidratação, controle de vómitos, sedação) e se possível, a utilização de antídotos e/ou medicação para diminuir a absorção da substância tóxica.

Fontes:
http://www.bichosaudavel.com

http://www.cachorroverde.com.br
http://www.nossosbichos.org


Imagens retiradas da Internet