quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Coisa feias...


Desta vez trago más notícias, que embora não seja uma situação grave me deixa um pouco triste... Desde há uns meses que a Pandora desenvolveu um "papinho" no cimo da cabeça que foi crescendo e que se não desaparecer até Janeiro vai ser retirado.
Em princípio é apenas uma granuloma e é uma questão estética... Mas como vai ter que, sem falta, no início do ano fazer uma destartarização (outra má notícia) vai aproveitar-se a cirurgia para remover...
Estou um pouco apreensiva com tudo isto mas com fé de que tudo vai correr bem...
Deixo a foto da evolução do "granuloma" e irei dando notícias...

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Como escolher a melhor ração?





















Para um dono cuidadoso, escolher a ração certa para o seu cão pode tornar-se uma verdadeira dor de cabeça.As possibilidades são imensas, as embalagens cada vez mais apelativas, imensos estudos... Termos como “grain free”, “gmo free” e outros começam a aparecer…
Existem as grandes marcas com nome reconhecido no mercado, que levam a crer que terão os melhores produtos. Muitos veterinários e /ou criadores de raças aconselham uma determinada marca só porque são revendedores. Existem até marcas que têm uma ração específica para cada raça. Mas será tão boa assim?
Então, como escolher a ração certa? No meio de tantas possibilidades, qual será a escolha acertada a fazer?
A resposta é simples de dar mas mais difícil de pôr em prática: analisar os rótulos das embalagens!
Algo que pode parecer confuso, com um pouco de pesquisa pode dar umas luzes daquilo que temos que ter em conta ao escolher a ração para o nosso cão.
Não permita que ninguém decida por si só porque pensa que não tem conhecimentos suficientes para tomar a decisão certa.
Em traços muito gerais, seguem os principais aspectos a considerar:

- O rótulo deve ser o mais claro possível!

O rótulo da embalagem deve permitir-lhe analisar com facilidade e clareza a constituição da ração. Cada ingrediente ou, pelo menos, os presentes em maiores quantidades devem ser listados por ordem decrescente e idealmente com uma percentagem associada.
Termos gerais como “cereais” ou “carne e subprodutos (ou derivados) animais”* são referentes a uma série de ingredientes de qualidade variável, o que faz com que seja impossível saber o que é que o seu cão está a comer. Os produtores usam estes termos quando as receitas estão sujeitas a alterações frequentes ou porque se os ingredientes fossem descritos os clientes poderiam deixar de comprar. Isto é especialmente relevante se o seu cão for alérgico a algum ingrediente, pois nestes casos não é possível identifica-lo.
Se a lista de ingredientes da ração do seu cão inclui termos como estes, talvez seja melhor mudar a ração.

- Cereais:

O termo “cereais” refere-se a qualquer produto de qualquer cereal incluindo trigo, arroz, cevada, milho, etc. Muitas vezes, os rótulos apenas indicam a % de cereais, não especificando de que cereal se trata.
O facto de as rações terem cereais não quer dizer que sejam de má qualidade, mas o tipo de cereal deve ser especificado.
Por exemplo, alguns bons produtores utilizam termos gerais como este para não darem a conhecer a sua fórmula secreta. Por outro lado, este termo pode ser usado para cereais que são nutricionalmente muito pobres.
Quem mesmo assim optar pelas rações sem cereais, tenha atenção se por exemplo, estes, não foram substituídos por outro ingrediente, como a batata, algo que acontece em marcas conhecidas e que não acrescenta grande vantagem nutricional.

- A carne deve ser o ingrediente principal!

Apesar dos hábitos alimentares omnívoros, que fazem com que os cães sejam capazes de digerir uma grande variedade de alimentos, estes são uma espécie carnívora. O seu sistema digestivo é muito mais propenso para o consumo de carne e beneficia se tiver uma dieta rica em carne. Portanto, este deverá ser o primeiro ingrediente presente na lista e com a maior %.

Outros aspectos importantes:

- Não compre rações coloridas (com corantes);

-Óleos e gorduras:
Os óleos e gorduras são muito importantes para a saúde do seu cão, reflectindo-se na pele e na pelagem. Deve procurar gorduras e óleos claramente identificados, tais como: "gordura de frango", "óleo de arenque", "óleo de girassol", "óleo de linhaça", etc. - e as percentagens de Ómega 6 e Ómega 3.

- Segundo alguns estudos, certos conservantes, como BHA (Hydroxysanisole butilado), BHT (hidroxitolueno butilado), etoxiquina, TBHQ (terciária butilhidroquinona) ou metabissulfito de sódio são potencialmente cancerígenos.

Tenha atenção!

Todos os ingredientes têm que ser listados da maior para a menor quantidade em que estão presentes na comida. O primeiro ingrediente é, por isso, o que está em maior quantidade e o mais importante. Infelizmente, os produtores podem ser muito astutos no que toca a ordenar os ingredientes. Ficam aqui três estratégias, por vezes, utilizadas:

1. Separar os cereais: Por vezes, os produtores das rações com elevada percentagem de cerais apresentam-nos individualmente fazendo com que a percentagem de cada um diminua e vá para o final da lista de ingredientes. No entanto, a soma de todos esses cereais listados pode vir a ser maior que o primeiro ingrediente mencionado.

Isto pode ainda ser feito somente com um tipo de cereal, por exemplo: numa ração rica em milho, o produtor pode listar somente “milho” como ingrediente principal, ou poderá listar separadamente “farinha de milho”, “glúten de milho” e “milho”. Como a quantidade de cada ingrediente é menor, estes aparecem no final da lista, parecendo que são menos relevantes.

2. Carne fresca:
Nas rações secas, a carne tanto pode ser seca (“carne desidratada”) ou fresca. A qualidade de ambas é a mesma, mas para comparar quantidades é preciso remover o conteúdo de água da carne fresca, dado que a seca está desidratada. A carne fresca possui cerca de 2/3 de água, enquanto que a carne desidratada só contém aproximadamente 5 % de água. Isto significa que 20 % de carne fresca equivale somente a 7 % de carne desidratada. Assim, caso a carne fresca seja o primeiro ingrediente, tenha a certeza que desconta a água e veja se esta continua a ser o primeiro ingrediente

3. Carne e subprodutos animais: Este parâmetro é uma tendência crescente dos fabricantes de alimentos de gama baixa para cães. Em vez de indicar os vários tipos de produtos animal e as respectivas percentagens, estes fabricantes optam por juntar todos os ingredientes de origem animal, deslocando a “carne” para o topo da lista. Por exemplo, em vez de discriminarem "Ingredientes: Farinha de frango (20%), óleo de frango (5%), proteína de frango desidratado, vísceras organolépticas...”, optam por colocar "Frango e subprodutos de frango”.

Para concluir:

Não se esqueça que a ração que escolher deve ser adequada à idade, ao porte e à actividade do seu cão. Lembre-se também que nem todos os cães toleram da mesma forma uma ração, pelo que deverá ir sempre avaliando o estado geral de saúde do seu cão (peso, energia, pelagem, fezes) e, em caso de dúvida, informe-se junto do seu veterinário.


*Subprodutos (ou derivados) animais:
A Direcção-Geral da Saúde e da Defesa do Consumidor, da Comissão Europeia, define um subproduto animal como qualquer parte de uma carcaça de um animal ou qualquer matéria de origem animal não destinados ao consumo humano. A maior parte da carcaça de um animal abatido destinar-se-á ao consumo humano, mas algumas partes não terão esse fim. Isto não significa necessariamente que estas partes são impróprias para consumo, pode simplesmente significar que não há mercado para elas. Por exemplo, nas zonas da Europa em que a língua de vaca é considerada um manjar, essa parte da carcaça pode considerar-se como carne. No entanto, nas zonas em que não há mercado para as línguas de vaca, estas são consideradas subprodutos animais. Por outro lado, os subprodutos podem ser originários de partes animais que sejam nutricionalmente pobres e, como tal, não usadas para consumo humano. Os produtos de origem animal tornam-se subprodutos a partir do momento em que se decide que não serão usados para consumo humano.

Referências:
· www.doglink.pt
· Direcção-Geral da Saúde e do Consumidor
· www.arcadenoe.pt
· www.dogsinclass.pt

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Uso de talas - sim ou não?




O uso de talas nos Yorkshires enquanto bebés é uma questão que atormenta muitos donos. Todos querem que o seu Yorkie tenha as orelhinhas levantadas rapidamente e nem sempre isso acontece.
As opiniões relativas a este assunto dividem-se, e, naturalmente, irei dar a minha opinião pessoal.
Não sou contra o uso de talas mas apenas quando as orelhas não levantam naturalmente e não se tentaram outros métodos simples e menos invasivos.
O que quero dizer com isto? Que os donos não tenham pressa... É perfeitamente natural que as orelhas só comecem a levantar por volta dos 3 meses, por isso, colococar talas com 1 ou 2 meses parece-me completamente preciptado. Outro aspecto muito importante a ter em conta é que as talas só surtirão efeito se forem bem colocadas e a maior parte dos donos não as sabe colocar o que pode ter consequências negativas. Não só as orelhas podem não levantar, como podem estar a tapar o canal auricolar e provocar otites. Para piorar a situação, as otites podem também atrasar o natural levantamento das orelhas... Por isso, o meu conselho é deixarem a natureza actuar. Certamente as orelhitas vão arrebitar sozinhas. Caso isso não aconteça, pode potenciar o levantamento cortando os pelinhos das pontas das orelhas em forma de V invertido, deixando as orelhitas mais leves e também equacionar o uso de algum suplemento, como cartilagens ou gelatinas (com supervisão do seu veterinário!).
Muitas vezes também acontece que na muda dos dentes (entre os 4 e os 6 meses) as orelhitas que entretanto tinham levantado, caiam, ou caia só uma mas isso é natural e passado uns dias voltam ao normal! Já falei sobre esse assunto aqui!

Para terminar e como já não vinha cá há muito tempo deixo-vos com uma foto da minha princesa! :)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Doença periodontal




















A higiene oral dos nossos animais de estimação, e neste post vou focar-me nos cães, é um assunto ainda um pouco negligenciado e, por esse motivo, é  frequente ver cães cães cada vez mais novos com problemas bucais. 
De entre todas as doenças que afectam cães e gatos, a doença periodontal é a mais comum. Vários estudos indicam que cerca de 85% de cães e gatos acima dos três anos de idade apresentam problemas orais. 
A doença periodontal é responsável pela inflamação da gengiva (gengivite) e destruição dos tecidos de sustentação do dente (periodontite) e é causada pela placa bacteriana, presente na cavidade oral dos animais. 
As raças pequenas, como os nossos Yorkies, devido ao reduzido tamanho e espaço da sua boca e ao próprio PH da saliva, têm predisposição à acumulação de placa bacteriana, o que favorece a formação de tártaro e, consequentemente, mau hálito.
No caso dos Yorkies há ainda uma agravante que é a dentição dupla (já falado aqui no blog). A persistência dos dentes de leite é muito comum em cães de raças pequenas e deve ser tratada precocemente para evitar que os dentes permanentes nasçam tortos e também o aparecimento precoce da doença periodontal (os dentes ficam muito juntos e isto facilita a acumulação de placa bacteriana).

Para além do mau hálito, a formação de tártaro provoca dor, vermelhidão na gengiva e dificuldade em mastigar. Se não for tratado, essas bactérias que ficam na boca podem chegar à corrente sanguínea e dessa forma chegar a outros órgãos desencadeando doenças como infecções no coração, doenças no fígado e nos rins.

Como saber se o meu cão tem tártaro?

É fácil! :) Basta abrir a boca do cão e ver os dentinhos dele (os dentes todos, às vezes o tártaro acumula-se nos molares e não se vê facilmente).
Uns dentes saudáveis devem ser brancos e as gengivas não devem apresentar vermelhidões, nem aspecto inflamado.


Boca saudável                                                                     














Dentes com algum tártaro                                   
















Dentes em muito mau estado, antes da destartarização.          














Como prevenir?

O ideal seria lavar os dentes todos os dias, mas não é fácil. Se os dentes forem lavados 3 vezes por semana já é aceitável. É uma tarefa que requer alguma dedicação e por norma, os nossos cães não colaboram, o que dificulta um pouco as coisas. O ideal é habitua-los desde cedo a essa actividade.

Para escovar os dentes do seu cão é possível usar uma escova infantil macia ou uma própria para cão à venda em qualquer loja de animais ou uma “dedeira”, que se coloca no dedo e massaja os dentes do cão com maior facilidade.A pasta de dentes deve ser própria para eles e nunca a nossa. Para começar, podemos iniciar a escovagem com uma gaze e pasta de dentes para depois avançar para as dedeiras e as escovas.
Eu tenho uma pasta para escovar e outra que basta colocar uma bolinha todos os dias na boca do cão ou na comida. Chama-se Orozyme e tal como o nome indica tem uma acção enzimática. Segundo o fornecedor é um "gel destinado a manter as gengivas e os dentes saudáveis e a prevenir o mau hálito reduzindo a placa dentária. O complexo LPO adere aos dentes e gengivas permitindo aos componentes eliminar a placa dentária existente".
Esta pasta pode também ser usada na escovagem dos dentes.


Pasta de dentes Orozyme















O uso de ossos prensados e barras orais também dão uma ajuda.
Ainda assim, decidi também experimentar o "plaque off", que segundo o fabricante  é "um produto 100% natural e que funciona como nenhum outro na prevenção e remoção do tártaro e das placa bacteriana.
Plaque Off é um produto à base de algas marinhas, clinicamente testado e aprovado, que ajuda a reduzir a acumulaçãoda placa bacteriana e torna os cálculos já existentes tão macios que podem ser removidos facilmente, até mesmo caindo dos dentes dos animais. Os ingredientes do Plaque Off alteram o ph da saliva quebrando o filme da placa bacteriana que permite que ela se acumule e forme o tártaro. As placas já existentes nos dentes tornam-se porosas e vão se desprendendo aos poucos ou ficando bem mais "macias" e fáceis de remover. Plaque Off age de forma sistémica e, portanto, actua em toda a boca, não importando o quão difícil é de alcançar o lugar onde a placa ou o tártaro se fixou".
Este produto coloca-se na comida do animal.
Estou a usar há cerca de uma semana, depois darei conta dos resultados.
Comprei no site Zooplus que fica muito mais económico. 
(Podem aceder ao site, clicando na banner do lado direito da página).


Plaque off


















O meu cão tem muito tártaro... Como tratar??

Se a doença já estiver instalada é necessário realizar o tratamento periodontal para remover toda a placa bacteriana existente, já que esta não pode ser removida apenas com as medidas profiláticas comuns.
Assim, é recomendada uma destartarização com um veterinário competente.
O tratamento envolve a utilização de ultrasons e embora o procedimento geralmente não seja doloroso o seu veterinário necessita de anestesiar o seu animal para que seja possível realizá-lo.
Não esquecer que após este procedimento, é necessário voltar ao "tratamento" preventivo, caso contrário poderá ser necessária outra intervenção no futuro.

Espero que a informação tenha sido útil! :)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Hidratar o pêlo do Yorkie


















É muito comum receber e-mails com dúvidas acerca do pêlo dos Yorkies... Ora porque está baço, ora porque forma muitos nós,etc, etc...
Escrevo este post para explicar como podem hidratar o pêlo do vosso Yorkie.
Para além dos cuidados habituais de higiene (banho com produtos adequados e escovação diária) este truque ajuda bastante a criar um pêlo bonito, brilhante e com menos tendência a ganhar nós.
É um processo bastante simples.
Basta encher uma garrafa de 1,5 l de água morna e juntar uma colher de sopa de óleo de amêndoas doces.
Esta quantidade é meramente indicativa, podendo adicionar-se mais ou menos óleo, consoante o objectivo pretendido.
Misturar bem e colocar no pêlo ainda molhado, após o banho.
Retirar o excesso com uma toalha e secar.
É normal o pêlo ficar gorduroso e dar impressão que não está completamente seco mas é mesmo assim.
Pode também usar-se essa mistura num borrifador para escovar o pêlo. Para Yorkies que têm o pêlo comprido e costumam usar roupinhas, é mesmo aconselhável usar o óleo no pêlo, caso contrário ganhará nós.
Espero ter ajudado! :)

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Porque os cães comem erva?

















Certamente que a maioria dos donos já reparou que o seu cão às vezes come erva durante os passeios.  Apesar de ser um hábito aparentemente estranho, é bastante normal. Apesar de serem carnívoros, os cães necessitam de alguma fonte de fibra, e é com a erva que muitos deles satisfazem essa necessidade.

Alguns cães vomitam após ingeri-la, o que também é perfeitamente normal. Se o seu cachorro come sempre  uma “saladinha” a cada passeio, considere plantar um pouquinho em sua casa. Assim você e o seu amigo ficam livres dos pesticidas e parasitas que podem existir nos jardins públicos.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Praganas - um perigo real!








































Hoje venho falar-vos de algo bastante perigoso e que sempre me passou despercebido até ter um cão: as praganas!
O nome é bastante apropriado pois esta simples planta, aparentemente inofensiva pode tornar-se um verdadeiro pesadelo!
Tenho visto imensas na minha zona, são frequentes na Primavera e por esse motivo decidi fazer este post.
As praganas podem agarrar-se ao pêlo dos cães e, devido ao seu formato, progredir até se cravar na pele. A partir desse momento, as barreiras físicas à infecção estão ultrapassadas e a infecção instala-se. A farpa pode progredir então por debaixo da pele e formar abcessos. Para resolver o problema é por vezes necessário efectuar cirurgia. A remoção das farpas é necessária e a dificuldade reside em encontrá-las e removê-las na totalidade. É como encontrar uma agulha num palheiro! Por vezes é necessário extrair cirurgicamente áreas amplas de pele para se conseguir solucionar o problema. Como agravante, a infecção provocada pelas praganas é por vezes de micro-organismos exóticos o que dificulta e atrasa o ataque medicamentoso. As zonas mais afectadas são a zona abdominal, espaço entre os dedos e membros.

Outra zona afectada com frequência são os ouvidos. Neste caso particular, cães da raça Cocker Spaniel e Caniche são os mais afectados devido ao formato das orelhas e ao pêlo que reveste a face interna das mesmas. As farpas entram pelo canal auditivo e causam dor aguda e muito incómodo. Os sintomas são sacudir a cabeça, coçar o ouvido, roçar o ouvido pelo chão e inclinar a cabeça para o lado afectado. É fundamental procurar a ajuda do veterinário pois quanto mais tempo passa mais inflamação se forma e mais difícil se torna remover a pragana.
Os olhos também são afectados com muita frequência e neste caso qualquer raça é afectada na mesma proporção. Os sintomas são também muito incomodativos como esfregar o olho intensamente, olho fechado e a lacrimejar. É também uma situação urgente pois a pragana pode provocar danos sérios no olho que se agravam com o passar do tempo.
Outras zonas afectadas mas mais raras são as narinas, os lábios, a faringe e os pulmões com resultados também muito sérios.
Alguns cães são particularmente predispostos ao problema principalmente devido às características do seu pêlo.

O que se pode então fazer para evitar o problema?

A primeira medida óbvia é evitar que eles tenham acesso a zonas com ervas altas e praganas.
O uso de vestuário próprio para cão também ajuda a evitar parcialmente o problema.
Logo após o passeio por zonas com ervas, escove o seu cão e remova as espigas, com especial atenção à zona entre os dedos, axilas e orelhas.
Evite que o seu cão coma ervas com espigas. Se o seu cão começar a tossir e ficar engasgado após comer ervas tem de consultar o seu veterinário imediatamente.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Pseudogestação nas cadelas

























Pois bem, eis que após o seu 2º cio, a Pandora começou a ter comportamentos que me levaram a crer e depois a confirmar que tinha desenvolvido uma pseudogestação, também conhecida por falsa gravidez ou gravidez psicológica.
Ao início, quando começou a manifestar os primeiros sintomas não pensei nessa possibilidade uma vez que já tinha tido o cio há bastante tempo e talvez também por um pouco de inexperiência da minha parte.
De um momento para o outro comecei a notar que andava a raspar com exagero no sofá, na tentativa de "fazer o ninho", algo que ela sempre fez mas não de forma tão exagerada.
A preocupação surgiu quando notei que estava aflita e eu não estava a perceber porquê! Gania baixinho, andava inquieta, buscava a galinha (brinquedo) e gania novamente...
Comecei a ficar realmente preocupada e depois de verificar que insistia em levar a galinha para a cama, mesmo eu tirando várias vezes, comecei a pensar que o cio tinha sido há cerca de 2 meses e que caso ela tivesse acasalado estaria agora a ter os filhotes... Tudo parecia fazer sentido e decidi ligar ao veterinário a expôr a situação.
O diagnóstico foi confirmado e apesar de ela ainda não estar a desenvolver leite foi-me aconselhado dar uma medicação para reverter a situação.
Decidi mesmo assim marcar uma consulta para ela ser observada e também para tirar dúvidas e ainda bem porque entretanto começou mesmo a produzir leite...
Como sempre, decidi também aprofundar um pouco o tema e este post resulta precisamente da minha "investigação" e também da conversa com o veterinário.
Espero que seja útil!

O que é a pseudogestação:

Algumas cadelas não conseguem terminar o seu período de cio normalmente. Esta situação pode desencadear o aparecimento de uma condição designada por "pseudogestação".
A pseudogestação, tal como o nome sugere, corresponde ao aparecimento de alterações físicas e psicológicas numa cadela que correspondem exactamente às alterações observadas numa cadela gestante. Isto é, mesmo que a cadela não tenha acasalado, o seu organismo “acredita” que a cadela está gestante devido a uma estimulação hormonal incorrecta,levando-a a agir como tal.

Quais são os sintomas de uma pseudogestação?

Os sintomas observados são idênticos aos manifestados pelas cadelas realmente gestantes. Na cadela pseudogestante também se pode observar aprodução de leite pelas glândulas mamárias, situação designada por galactorreia.
As glândulas mamárias podem apresentar-se inchadas e com uma cor mais avermelhada, podendo mesmo ser doloroso para a cadela.
Por vezes as cadelas pseudogestantes tentam “amamentar” alguns dos seus brinquedos preferidos. Em algumas situações, a produção de leite pode ser de tal ordem que a cadela apresenta-se notoriamente desconfortável, podendo exibir alguma falta de apetite ou até mostrar-se menos alerta e activa. Estas cadelas adoptam alguns comportamentos maternais como a construção de um ninho (muitas vezes com roupas dos proprietários, jornais velhos, etc.) ou a colecção de brinquedos à sua volta ou junto das suas glândulas mamárias. Algumas cadelas podem ficar de tal forma alteradas que podemos observá-las a "chorar" enquanto tentam cuidar de um objecto, como um sapato ou um brinquedo, como se de um cachorro se tratasse.
Uma cadela que apresente uma pseudogestação pode exibir alguma dilatação abdominal, o que constitui um outro sinal comum em cadelas realmente gestantes.

Em que altura é mais comum observar estes sintomas?

Algumas destas alterações podem começar a desenvolver-se cerca de quatro semanas após o início do cio propriamente dito (também designado por estro) e podem continuar a acentuar-se durante várias semanas.
No entanto, o mais comum é que os sintomas mais exuberantes (galactorreia e comportamento de construção de ninho) começem a ser detectados pelos proprietários por volta dos 60 a 80 dias após o fim do cio.
Algumas cadelas podem fazer uma pseudogestação em cada período de cio e este facto, a longo prazo, deve ser motivo de preocupação.Uma cadela que desenvolva uma pseudogestação uma vez, provavelmente irá fazer pseudogestações em cada período de cio.
A maioria das cadelas que fazem uma pseudogestação começam a apresentar uma tumefacção das glândulas mamárias cerca de cinco semanas após o fim do período de cio. Quando a altura do suposto "parto" se aproxima, geralmente cerca de 63 dias depois do acasalamento, o leite começa a ser secretado pelas glândulas mamárias, e algumas cadelas ficam realmente perturbadas por não encontrarem os cachorrinhos que psicologicamente sentem que deveriam estar a amamentar.
Devemos estar atentos à produção de leite mas não devemos estar constantemente a verificar e a mexer nas maminhas, nem deixar a cadela lamber-se muito nessa zona pois a produção de leite estará a ser estimulada.
Uma pergunta comum que se coloca aos veterinários é se devemos ou não esconder os bonecos (filhos falsos) que a cadela adoptou. Esta questão não tem uma resposta pacífica. O mais correcto é observar o que causa menos stress à cadela e agir em conformidade.

Qual o tratamento de uma pseudogestação?

Apesar de muitos estudos dizerem que na maioria dos casos esta condição é autolimitante e se resolve sozinha em cerca de 3 semanas sem haver necessidade de recorrer a um tratamento, eu penso que é importante saber a opinião do veterinário.
Tudo depende, obviamente, dos sintomas e sua intensidade mas em caso de dúvida o melhor é mesmo consultar um veterinário que determinará se é ou não necessária a administração de medicamentos que interrompam a secreção interna das hormonas responsáveis pela produção do leite. Outra das opções disponíveis, e esta sim, definitiva, é a ovariohisterectomia (esterilização) ou seja, a remoção cirúrgica dos ovários e do útero da cadela, que permite impedir definitivamente o ciclo sexual da cadela.
Esta decisão deve ser tomada em consciência pelo dono, ganhando peso, na minha opinião, em situações de pseudogestações consecutivas, o que a longo prazo faz com que estas cadelas sejam mais susceptíveis de ter mastites, tumores mamários e piómetras.
Convém também dizer que cruzar a cadela, pode resolver o problema nesse cio (em que cruzou) mas não significa que no seguinte o mesmo não volte a acontecer.

No meu caso concreto e dado que foi a primeira vez que aconteceu ficarei atenta. A esterilização é uma opção, principalmente se este episódio se repetir.
Para já, a Pandora está a tomar a medicação indicada pelo vet durante 4 dias, ao fim dos quais será feita nova avaliação para ver se é necessário continuar por mais 4 dias.

Espero que o artigo tenha sido útil!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Novidade...













Olá!
Quem me conhece sabe o quanto desesperei por nunca encontrar grande variedade de produtos para os nossos amiguinhos, tais como roupinhas, lacinhos, etc, etc...
Nesse sentido e depois de muito procurar, decidi eu mesma criar um espaço de venda desse tipo de artigos. Este projecto está ainda numa fase embrionária mas penso que daqui a pouco tempo já terei uma variedade considerável de produtos, não só para Yorkies, como para outros cães (e gatos).
Do lado direito desta página , podem ver em "Páginas" um link "Loja Miss Patinhas" que direcciona para a página do Facebook.
Podem também visitar clicando aqui!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Alimentos tóxicos para cães






Há muitos alimentos que damos por vezes aos nossos animais e não são os mais adequados para a sua dieta mas não lhes causam grande transtorno por ser um mimo ocasional mas acho importante salientar alguns alimentos muito comuns na alimentação dos humanos e que são tóxicos para o nosso cão.

Alimentos tóxicos para cães:

-Chocolate: além de ser rico em gordura, contém cafeína e teobromina que são estimulantes do sistema nervoso central. Os diferentes tipos de chocolate contêm diferentes níveis destas substâncias. O animal pode apresentar vómitos, diarreia e até convulsão em casos graves. Quanto mais amargo e escuro o chocolate, maior a concentração de cafeína e teobromina. Para um cão se intoxicar comendo chocolate branco, ele precisaria comer 2 Kg de chocolate para cada 1 Kg de peso dele! Mas bastam 10 g de chocolate amargo por cada Kg de peso para causar uma intoxicação.

Uvas/passas- poucos sabem, mas as uvas podem intoxicar os cães (não há registos de casos em gatos). A ingestão de 10 a 12 uvas para um cão de 10 Kg pode levar a insuficência renal. As passas são aproximadamente 5 vezes mais concentradas que as uvas frescas, logo devem ser evitadas. 

Sementes de frutas- podem libertar cianeto no estômago, como é o caso das sementes de maçã.

Depois há também outros alimentos que não sendo tóxicos devem ser proibidos por serem perigosos para eles:

Ossos (principalmente os cozinhados)- Podem lascar e causar perfuração intestinal, bem como bloqueios no intestino e fracturas de dentes. Pedaços podem ficar presos em todo o céu da boca.

Batata crua: apresenta solamina, uma toxina que pode deprimir o sistema nervoso central e provocar distúrbios gastrointestinais.

Bebidas alcoólicas: Qualquer tipo de álcool pode ser tóxico para o animal, podendo causar coma ou até morte.

Café, chá e outras cafeínas: Pode resultar no aumento da respiração e da frequência cardíaca e afecta o sistema nervoso central.

Cebola, alho e cebola em pó: Podem provocar problemas gastrointestinais, como vómitos e diarreia, sendo mais grave em gatos. O alho é menos tóxico do que as cebolas.

Laranjas, limões e frutas cítricas em geral: podem causar vómitos ou diarreia.

Nozes: Podem provocar problemas gastrointestinais, como vómitos e diarreia, bem como problemas respiratórios, tais como espirros e tosse.

Também devemos ter cuidado com algumas plantas que podem ser tóxicas, assim como alguns produtos de limpeza e nunca mas nunca medicar o nosso animal com medicamentos destinados a uso humano (salvo indicação do vet).

O tratamento das intoxicações deve ser sempre realizado por um médico veterinário e não é recomendado o uso de “receitas caseiras” como administrar leite, clara de ovo, fazer lavagem gástrica etc.
Lembre-se que quanto mais cedo o animal for atendido, melhor o prognóstico.
Dependendo do tipo de substância, a administração de alimentos gordurosos pode até aumentar a absorção do tóxico.
O veterinário availiará a necessidade de internamento para tratamento de suporte (hidratação, controle de vómitos, sedação) e se possível, a utilização de antídotos e/ou medicação para diminuir a absorção da substância tóxica.

Fontes:
http://www.bichosaudavel.com

http://www.cachorroverde.com.br
http://www.nossosbichos.org


Imagens retiradas da Internet

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Prémios do concurso



















Aqui está o prémio que a Pandora ganhou no concurso! Adorei! Muito obrigada a quem votou!
Já experimentou o fatinho mas não quis mostrar a cara! Lol


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O banho...
















  
O 1º banho:

A dúvida de muitos donos é quando podem começar a dar banho ao seu Yorkie.
O primeiro banho pode ser dado 15 dias após o plano de vacinação estar concluído. Até lá, pode limpar-se o cachorro com toalhetes de bebé.
Antes do banho aconselho a preparação de tudo o que vão necessitar para depois não terem que andar à procura das coisas com o cachorro molhado e eventualmente assustado e a tentar fugir.
Assim convém reunir no local os produtos/acessórios de grooming, toalhas e o secador pronto a funcionar.
O 1º banho do cachorro é uma nova experiência que devemos tentar que seja rápida e positiva. Transmita segurança ao cachorro com palavras calmas e vá recompensando o bom comportamento (ficar quieto, não tentar fugir...).
Para saber qual é a temperatura certa da água experimente antes no seu pulso.
No fundo da banheira deve colocar algo para o cachorro não escorregar, como um tapete anti-derrapante ou uma toalha.
Faça duas bolinhas de algodão e coloque nos ouvidos do cachorro para evitar a entrada de água (não se esqueça de retirar no final).
Depois molhe o cachorro tendo especial cuidado na zona da cabeça (olhos / ouvidos / nariz).
Dilua o shampô com um pouco de água e comece a lavar o cachorro delicadamente. Depois de bem lavado retire o shampô e coloque o amaciador. Siga as instruções do produto. Caso seja necessário deixar actuar uns minutos vá esfregando o cão para ele não ter frio.
Depois passe por água abundante de modo a retirar todo o shampô.
Está agora na altura de secar o cachorro. Retire o excesso de água com a toalha (sem esfregar) e o algodão dos ouvidos.
É uma boa altura para verificar se os ouvidos estão limpos. Se não estiverem limpe-os com um produto indicado, por exemplo o Octoclean.  Se não tiver muita experiência é preferível antecipar este passo para a altura em que coloca o algodão, pois sendo um produto muito oleoso se cai no pêlo vai comprometer todo o processo.
Podemos também limpar os olhos se necessário com um disco desmaquilhante, por exemplo, com soro fisiológico ou outro produto específico.
Comece a secá-lo com o secador. Mantenha uma distância prudente para evitar queimaduras. É normal e provável que o cachorro reaja ao barulho do secador. Deixe-o habituar-se, seja firme e não interrompa o processo. Se se portar bem recompense (convém ter biscoitos à mão).
Dependendo da idade do cachorro,o pêlo vai tendo necessidades específicas. Se o cão for ainda bebé e de pêlo curto basta secar muito bem e escovar delicadamente no sentido do crescimento do pêlo.
Muito cuidado com as correntes de ar. O cachorro não deve sair mais de casa nesse dia e devem ser evitadas mudanças bruscas de temperatura.


Os banhos seguintes:

O Yorkshire deve tomar banho entre 8 a 15 dias com produtos adequados ao tipo de pêlo (longo) e com PH neutro ou equilibrado.
A escolha de bons produtos é fundamental não só para nutrir e hidratar o pêlo mas também na questão do PH para não retirar a camada lipídica natural da pele.
É frequente os nossos vets aconselharem a não dar mais que um banho por mês ao nosso cão mas no caso do Yorkshire (com pêlo longo) é mesmo necessário.
O processo é basicamente o mesmo, o que muda é o pêlo que quando atinge determinado comprimento exige determinados cuidados.
Manter o pêlo de um Yorkshire longo e bem cuidado é uma tarefa difícil. Escovagens diárias são necessárias e o uso de bons produtos faz toda a diferença.
Neste momento estou a usar a marca Artero e estou muito satisfeita mas existem outras igualmente boas e que brevemente vou experimentar (All Systems).
Não convém dar banho ao animal com o pêlo cheio de nós. Quando isso acontece, antes do banho coloco um pouco de Protein Vital (1) no pêlo e penteio. Deixo actuar um pouco o produto e passo para o banho.
Quando o pêlo está desembaraçado passa-se directamente para o banho.
Neste momento estou a usar o shampô hidratante da Artero (2). Este shampô pode ser diluído para uma melhor aplicação. Depois de lavar o cachorro, coloco um pouco de Protein Vital que funciona também como amaciador e já não passo por água. Enxaguo bem o pêlo (sem esfregar) e passo para a secagem e escovagem. Uso a escova da All Systems, um pente e se necessário uso um pouco do spray Matt X (3) para eventuais nós e o spray Flash (4) para finalizar (dá brilho e hidrata o pêlo).
Alguns criadores conceituados aconselham o uso de óleo de amêndoas doces para hidratar o pêlo. Eu já o fiz uma vez ou duas  mas desde que uso o Protein Vital não senti mais essa necessidade mas fica aqui o procedimento caso queiram experimentar.
Enche-se uma garrafa de água de 1,5 Lt com água morna e adiciona-se uma colher de sobremesa de óleo de amêndoas doces. Esta quantidade é meramente indicativa, podendo colocar-se mais ou menos de acordo com a hidratação pretendida. Após obter uma mistura homogénea, coloca-se no pêlo sem enxaguar. O excesso de água é retirado com uma toalha, sem esfregar. De seguida o pêlo é seco com um secador, a temperatura média.
Muito cuidado para misturarem bem a água com o óleo, pois se óleo ficar concentrado o resultado é desastroso (experiência própria).
Depois do pêlo estar bem penteado divide-se ao meio com o auxílio de um pente desde o início do pescoço até à cauda.
Depois pode prender-se o pêlo da cabeça com um elástico para o pêlo não entrar para os olhos. É uma tarefa que ao início pode revelar-se infrutífera pois os cachorros mais jovens têm tendência a tentar tirar mas é uma questão de tempo até se habituarem.
Tente não colocar o elástico muito apertado. Depois pode finalizar com um lacinho! :)
Aqui podem ver alguns dos produtos de que falei e que estou de momento a usar:











Para além do banho propriamente dito há outros cuidados que devemos prestar regularmente como cortar as unhas, o pêlo das patas e orelhas e a chamada tosquia higiénica. Eu para já confio esses cuidados a uma groomer da minha confiança mas mais tarde falarei um pouco mais desses temas.

Até breve!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Recordação...

Faz hoje um ano que a Pandora entrou na minha vida...
Faz hoje um ano que não consegui esperar mais e apesar de estar combinado ir buscá-la no dia seguinte durante o dia, liguei à criadora e fui buscá-la durante a noite...
Era um dia pelo qual eu esperava há muitos anos. Um sonho finalmente realizado.
A minha princesinha está comigo há precisamente 1 ano, durante o qual foi criado um laço muito forte e difícil de explicar.
Ela faz parte da minha vida, faz parte da minha família, é a minha companheira mais amiga e dedicada. Mais verdadeira...
Ela é minha... E já não consigo imaginar a minha vida sem ela junto de mim...




quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estalão da raça Yorkshire Terrier






















Com o convívio e também com muito estudo desta raça que me fascina tenho constatado que é uma raça muito "estragada" em Portugal. Frequentemente vejo péssimos exemplares, provavelmente fruto de cruzamentos sem qualquer critério ou selecção. O mais grave é os donos não fazerem ideia de quais são as características que um Yorkie deve possuir para poder ser considerado como tal e sentem-se insultados se lhes for dito que o seu cão está fora do estalão. Bem, na verdade a maior parte dos donos nem sabe o que é o estalão da raça. Não querendo ferir susceptibilidades não costumo fazer comentários pois sendo puro ou não, estando de acordo com o estalão ou não, não deixa de ser um fantástico animal de companhia que merece todo o amor e carinho por parte do seu dono. No entanto, acho importante o dono conhecer a raça que tem e nesse sentido deixo aqui o estalão da raça para que um dono informado tire as suas próprias conclusões. :)


"Estalão da raça FCI nº 86, 27/05/2009

Origem: Reino Unido

Utilização: Companhia

Classificação:
- Grupo 3 - Terriers
- Secção 4 - Terriers de Companhia
- Sem prova de trabalho

Aparência geral:
De pelagem longa; o pêlo cai perfeitamente liso, repartido por uma linha que se estende do nariz à extremidade da cauda, de maneira igual para cada lado. Muito compacto e de contorno definido, porte imponente (empinado), o que lhe confere um ar importante. O conjunto das suas formas revela vigor e um corpo bem proporcionado.

Temperamento:
Alerta, inteligente, corajoso, cheio de vivacidade e disposição.

Cabeça:

- Região Craniana: 
-Crânio: Pequeno e plano, não muito proeminente ou arredondado.

- Região Facial:
Nariz: preto.
Focinho: não muito longo.


Maxilares / Dentes:
- Mordedura em tesoura, uniforme, regular e completa. Os dentes incisivos superiores devem cair diante dos inferiores. Os dentes estão colocados perpendicularmente e bem implantados nos maxilares. As mandíbulas devem ser niveladas.

Olhos:
- De tamanho médio, escuros, brilhantes, com expressão inteligente. Não devem ser proeminentes. As linhas das pálpebras é escura.

Orelhas:
- Pequenas, em forma de “V”,erectas, sem serem muito afastadas, cobertas de pêlo curto, de cor fogo escuro intenso.

Pescoço:  De bom comprimento.

Corpo: Compacto.

Linha dorsal: Recta.
Lombo: bem firme.
Costelas: Ligeiramente arqueadas.

Cauda:
Anteriormente era costume amputar a cauda.

Amputada: de comprimento médio, com bastante pêlo, de cor azul mais escuro que no resto do corpo, especialmente na extremidade da cauda. De porte um pouco mais alto que a linha dorsal.

Não amputada: com bastante pêlo, de coloração azul mais escuro que o restante do corpo, especialmente no final da cauda. De porte um pouco mais alto que a linha dorsal. Tão recta quanto possível. O comprimento deve dar ao cão uma aparência balanceada.

Membros:

- Anteriores: pernas rectas, bem cobertas de pêlo fogo dourado intenso, levemente mais claro nas pontas que nas raízes. Esta cor não deve exceder a altura dos cotovelos.

- Ombros: bem inclinados.

- Posteriores: vistos por trás, membros perfeitamente rectos. O joelho é ligeiramente inclinado. Bem cobertos de pêlo fogo dourado intenso, cujas pontas são alguns tons mais claros que as raízes, não devendo exceder a altura dos joelhos.

Patas: redondas; unhas pretas.

Movimentação:
Desenvolta. Movimentos anteriores e posteriores paralelos, mantendo a linha dorsal recta.

Pelagem:

- Pêlo: Em todo o corpo o pêlo é moderadamente comprido, perfeitamente liso (sem ondulações), brilhante; de textura fina e sedosa, nunca lanosa. Na cabeça, é longo, de cor fogo dourado intenso, e de cor mais escura dos lados da cabeça, na base das orelhas e no focinho, onde o pêlo é bem longo. A cor fogo da cabeça não se deve estender ao corpo,assim como não pode haver pêlos mais escuros misturados com o pêlo de cor fogo.

- Cor: azul aço escuro (não prateado), estendendo-se do occípio (parte posterior da cabeça) à raiz da cauda, nunca misturado com dourado, bronze ou pêlo preto. No peito, o pêlo é de um fogo intenso e brilhante. Todos os pêlos de cor fogo são mais escuros na raiz que no meio, ficando ainda mais claros nas pontas.

Peso: até 3,1 kg.

Faltas:

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exacta proporção da sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão.

Notas:
• os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.
• todo o cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado."

Espero que seja útil este post!
Volto em breve com alguns cuidados a ter com o pêlo dos nossos amiguinhos.

Imagem retirada da Internet

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Princesinha

Hoje apenas venho deixar uma foto da minha princesinha... Tenho tido pouco tempo para actualizar o blog mas tenho alguns posts pensados e em breve publico... Serão sobretudo sobre cuidados de higiene e grooming. :)
Aqui está a pequena a pedir miminhos quando eu tento ler! :)

Nota: As repinhas por cima dos olhos nunca mais crescem!!!
















quarta-feira, 10 de outubro de 2012

1 aninho de vida!

No dia mundial do animal nasceu a princesa Pandora. No dia 4 de Outubro fez um ano de vida e foi um dia muito especial para mim e para ela que teve direito a uns miminhos extra e até a um bolinho de aniversário.


Espero que esta data se repita por muitos e longos anos contigo na minha companhia... :)
  






quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Concurso...

Hoje venho pedir a vossa colaboração para que a Pandora ganhe um concurso.
Apenas pode votar quem tiver conta no Facebook. Para votar basta fazer like nesta foto (a seguinte também é dela - podem votar em ambas) :

http://www.facebook.com/photo.php?fbid=434779626558528&set=a.431490770220747.86763.286055044764321&type=1&theater

e também na página da Alda's Goldstar:

http://www.facebook.com/aldasgoldstar

A Pandora agradece a vossa ajuda! :)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dentição dupla


A dentição dupla é um problema muito frequente em cães de raça pequena, nomeadamente nos Yorkshires.
A dentição dupla acontece quando um ou mais dentes definitivos nascem e os de leite não caem, levando a que no mesmo espaço, onde apenas deveria estar o dente definitivo, está também o de leite.
Esta situação pode acontecer apenas num dente ou até em todos, sendo mais frequente nos caninos, que foi o que aconteceu com a Pandora.



Quando isto acontece deve esperar-se até que o animal complete 1 ano de idade a ver se cai naturalmente e caso não aconteça deve remover-se cirurgicamente. Porquê? Porque a permanência desta dentição dupla causa a acumulação de comida entre os dentes, causando tártaro, gengivite, além do mau-hálito.
No meu caso, o que fiz foi falar com o veterinário e acordamos que assim que a Pandora fizesse um ano, se o dente ainda não tivesse caído, iria ser retirado... Felizmente o dente caiu sozinho, tinha ela 9 meses... Acredito que para isso muito contribuiu o hábito de roer ossos prensados e barras de higiene oral que certamente devem ter ajudado.
Para além da dentição dupla, os cães de raça pequena têm também predisposição para problemas bucais como acumulação de tártaro o que não só provoca mau hálito como a perda precoce dos dentes permanentes, pelo que é necessário escovar os dentes do cachorro com uma escova e pasta dentífrica próprios, mas deixo esse assunto para um próximo post!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sugestão para Grooming

Encontrei uma foto com um corte para Yorkshire muito pedido por quem gosta de ver os seus cães com o pêlo mais curto (mas não rapado!) e que lhes fica muito bem. É o chamado corte à Westie.



Fica a sugestão. De qualquer forma, convém escolher um profissional competente e com experiência!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Asneiras #3

Continuando o post anterior...
Não fiquei satisfeita com o que tinha feito e decidi ir investigar melhor o que restou das plantas que ficaram naquele vaso com aquela coisa que eu adoro escavar e que acho que se chama terra!
Diverti-me tanto! Bastaram uns minutos de descuido dos meus papás e consegui destruir completamente o que restava das plantas assim como sujar a casa toda de terra, incluindo sofá e cama...
O pior foi quando me apanharam em flagrante! Não percebo... Já não se pode brincar...
Fica ao menos uma foto para recordar... :)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Asneiras #2

Pronto, admito que me portei mal...
Destruí os tão desejados pimentos padron mesmo antes de crescerem! Destruí as 3 plantas num instante... Não satisfeita, andei a transportar terra para dentro de casa e fui rebolar na cama e sofá!
Agora sei que fiz asneira mas já não há muito a fazer...
Fica a foto para recordar...